quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Espinhos sem Rosas- Por Camila Bernardini


AH! Tormento que eu não posso confessar
O que eu escrevo é a verdade, eu não minto
.Eu declaro tudo aquilo que eu sinto
Mesmo sabendo que agora é outra que seus lábios vão beijar
Sei que quanto, mas verdade tem no escrito
Mais distante eu te ponho dos meus braços
Pois desenho o paralelo de dois traços
Que na certa vão perder-se no infinito
Se esse amor aos poucos me modifica
Me transforma, me edifica
Não entendo como em seu coração
Ele não alcança, não habita
Tantas verdades se perdem no caminho
Noites em claro que fico acordada
Onde não vejo rosas só espinhos
E a dor de não me sentir amada
Enquanto outra dorme em seu lado
Eu pálida, bêbada, tremo
E me afogo e me sufoco
Entre loucura e paixão
Tento discernir o que é certo do que é errado
E sempre o sentimento de culpada
Em quanto você caminha sempre cego
Me ferindo com a lança de sua espada
Vejo no céu a lua prateada
As estrelas que ainda brilham
Peço com a voz rouca, entrecortada
Que me iluminem e me guiem
Peço nas noites para não ouvir sua voz
Nem que seu perfume venha se espalhar
E tenho medo de fechar os olhos
E ver que seu rosto ainda esta lá
Mas á mim você não pertence
Então a deixo te levar
Enquanto do meu rosto cai o pranto
Que por sua culpa está á brotar

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